quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

... Luiza....

Luiza, a coisinha mais linda da tia!

2010 foi um ano muito importante pra mim. Muito mais por anunciar o que me esperava em 2011 do que pelo ano em si. Eu queria que o ano acabasse logo. Como sempre estava cansada, aquelas coisas.... aí... bem no final, 45 do segundo tempo, minha sobrinha nasceu. Na prorrogação eu fiquei noiva. Foram duas das notícias mais felizes que já recebi na vida e que me fizeram esperar pelo ano novo de uma forma muito especial.  

Já imaginava que seria uma tia babona. Defendo e faço tudo pelas pessoas que eu amo. Agora, não sabia que seria possível amar tanto uma criaturinha como eu amo a Luiza. De um jeito que parece não caber em mim. Mas cabe. E não dói. Só me faz bem. Ela tem só dois meses e me ensinou que eu sei amar muito mais do que penso. Por causa dela passei a amar ainda mais o meu irmão e a minha cunhada-irmã pela alegria que eles me deram. 

Quando fiz 30 comecei a ficar com medo daquela história do relógio biológico. A gente começa a achar todos os bebês a coisa mais linda do mundo, fica mais sensível, enfim... pensei: será possível que eu queira ser mãe? Mas já? E é bem nessa hora que surge a salvação da lavoura. A sobrinha. E descobri que o que eu queria mesmo era ser tia. 

E o que aconteceu foi isso: a Luiza acabou de chegar e mudou a minha vida. Ela estar aqui me faz acreditar que esse mundo ainda tem jeito e que a vida é boa. Por causa da Luiza acredito mais em sonhos, choro com palavras verdadeiras, perdi a vergonha de ser (mais) boba e valorizar as coisas simples da vida. 

Ela me faz querer ser melhor. Dá uma vontade de pegar a menina pela mão e dar de graça tudo o que eu penei para aprender de útil e difícil nos meus 32 anos de vida. Embora eu saiba que é ela quem vai me ensinar muitas coisas. Por enquanto, ela que ainda nem sabe falar, me ensinou que detesta ficar parada, não gosta muito que mexam no cabelinho dela e o melhor, ela me mostrou que adora o colo da tia.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

.... Investimento....

Se tem uma coisa boa que o capitalismo nos ensinou é a regrinha da relação custo benefício.  Com dinheiro a gente sabe, não dá pra brincar. Gastou demais? Não adianta chorar, se descabelar... É preciso se perguntar: valeu a pena? Porque a gente gosta de pensar no lado bom, mas sempre nos esquecemos das consequências. Delícia comer uma caixa de chocolate, vendo programas estúpidos na TV... E depois... Consequências minha gente.  Todas as consequências ali, bem no seu quadril. Agora, sair da linha uma vez ou outra, nada que umas horinhas na academia não resolvam. Mas e quando se trata de sentimentos? Aí complicou...

Eu nunca fui muito boa em pensar nas consequências. Nunca tive muito freio, fiz o que tinha vontade e segui o coração. Mas meu coração sempre foi meio burrinho sabe? Meio sem noção. Mas ele sempre se regenerou das minhas relações com muito custo e poucos benefícios.  E hoje, eu acredito que não pensava muito nas consequências porque, no fundo, não sentia que tinha muito a perder. Não sentia que tinha algo realmente meu, que valesse muito a pena se preocupar. 

Mas as coisas mudaram. Acho que cresci e aprendi a capitalizar os meus sentimentos. Não, meu coração não virou de pedra. Mas aprendi a valorizar o que é bom pra mim. E tive a sorte de amar quem também me ama. Só que apesar de todo esse amor, relacionamentos são frágeis. E precisam de cuidado constante. Não dá pra abusar da boa sorte. 

Eu sou meio atrapalhada, mas faço o possível para cuidar bem do meu amor. Porque ele vale muito a pena. E investindo todos os dias, não existem riscos. Só lucro a curto e longo prazo.