Tenho alguns medos agora. Problemas. Previstos e imprevistos. Mas nada disso me impede de sorrir. Nada me impede de acreditar que as coisas estão voltando pro seu lugar. Eu estou no meu lugar. Que é comigo. Com amigos que entendem que eu não sou perfeita, não me julgam mesmo quando não me entendem, me matam de rir e param de fazer perguntas quando sentem que eu não sei as respostas. Como eu poderia não sorrir sabendo que tenho tão poucos amigos, mas que eles são tão bons, e tão meus?
Não é fácil se conhecer. Olhar pra si mesmo e entender os seus defeitos. Pra mim, sei que ainda falta muito. Mas eu não estou com pressa, tenho o meu tempo. Que corre conforme a minha música. Nos últimos anos o ritmo foi um pouco difícil de acompanhar. Minha música saiu do compasso e acelerou demais. De um jeito que eu não conseguia entender. Vivi várias vidas em alguns meses. Surtei, fiz loucuras, sofri e me acabei.
Muitas vezes acordei sem saber quem eu era. Sem gostar de quem eu era naquele momento. E sem ninguém pra segurar minha mão, olhar pra mim e dizer que eu só era alguém normal, passando por uma fase difícil. Doeu. Mas só por isso agora eu posso me olhar e me sentir mais mulher, mais adulta e começar a me entender. Eu não preciso posar de boa moça pra ninguém. Nem pra mim. Agora eu sei que têm algumas coisas aqui dentro que não são muito legais. Mas que são minhas e que eu tenho que aceitar. Mesmo sabendo que eu continuo errando, tropeçando nos meus próprios pés, eu me aceito. Por inteiro.
Quando me aceito, me sinto livre. Liberdade todo mundo tem. Mas se sentir livre, é outra coisa. Não tem explicação. Depois de ouvir tanta gente me julgar sem entender e pensar que eram essas pessoas que me faziam sofrer, eu consegui, finalmente, entender qual era o problema. Podem falar o que for, podem jogar meus erros na minha cara como se nunca tivessem errado. O problema está aqui, comigo. Eu só posso ser vítima de mim mesma. Ninguém mais tem esse poder. O que dói não é o julgamento dos outros, mas o meu julgamento. Eu não quero mais me julgar. Por que entendi que me perdoar é mais difícil do que perdoar as outras pessoas.
Agora eu me perdôo pelas vezes que eu não me respeitei e passei dos meus limites. Por que fui eu que me machuquei. Mais ninguém. E sabe do que mais?? Não aceito mais julgamentos. Ofensas e críticas sem sentido já não me afetam mais como antes. Não engulo mais que falem de mim como se me conhecessem. Minha garganta já fechou de tanto engolir sapos. E as pessoas que me importam são aquelas que me trouxeram um copão cheio de água pra engolir tudo de uma vez e respirar de novo. Só eu posso saber como é ser eu. E não adianta vir aqui e tentar me parar. É perda de tempo. Nem tudo está bem, mas eu tenho forças pra correr atrás do que eu preciso. Pode demorar. Posso errar a mão. Posso bater com a cara na porta mil vezes. Cair, me machucar, me quebrar em mil pedacinhos. Mesmo assim eu vou. E não adianta. A dor é minha e a cura quem tem sou eu.
Não é fácil se conhecer. Olhar pra si mesmo e entender os seus defeitos. Pra mim, sei que ainda falta muito. Mas eu não estou com pressa, tenho o meu tempo. Que corre conforme a minha música. Nos últimos anos o ritmo foi um pouco difícil de acompanhar. Minha música saiu do compasso e acelerou demais. De um jeito que eu não conseguia entender. Vivi várias vidas em alguns meses. Surtei, fiz loucuras, sofri e me acabei.
Muitas vezes acordei sem saber quem eu era. Sem gostar de quem eu era naquele momento. E sem ninguém pra segurar minha mão, olhar pra mim e dizer que eu só era alguém normal, passando por uma fase difícil. Doeu. Mas só por isso agora eu posso me olhar e me sentir mais mulher, mais adulta e começar a me entender. Eu não preciso posar de boa moça pra ninguém. Nem pra mim. Agora eu sei que têm algumas coisas aqui dentro que não são muito legais. Mas que são minhas e que eu tenho que aceitar. Mesmo sabendo que eu continuo errando, tropeçando nos meus próprios pés, eu me aceito. Por inteiro.
Quando me aceito, me sinto livre. Liberdade todo mundo tem. Mas se sentir livre, é outra coisa. Não tem explicação. Depois de ouvir tanta gente me julgar sem entender e pensar que eram essas pessoas que me faziam sofrer, eu consegui, finalmente, entender qual era o problema. Podem falar o que for, podem jogar meus erros na minha cara como se nunca tivessem errado. O problema está aqui, comigo. Eu só posso ser vítima de mim mesma. Ninguém mais tem esse poder. O que dói não é o julgamento dos outros, mas o meu julgamento. Eu não quero mais me julgar. Por que entendi que me perdoar é mais difícil do que perdoar as outras pessoas.
Agora eu me perdôo pelas vezes que eu não me respeitei e passei dos meus limites. Por que fui eu que me machuquei. Mais ninguém. E sabe do que mais?? Não aceito mais julgamentos. Ofensas e críticas sem sentido já não me afetam mais como antes. Não engulo mais que falem de mim como se me conhecessem. Minha garganta já fechou de tanto engolir sapos. E as pessoas que me importam são aquelas que me trouxeram um copão cheio de água pra engolir tudo de uma vez e respirar de novo. Só eu posso saber como é ser eu. E não adianta vir aqui e tentar me parar. É perda de tempo. Nem tudo está bem, mas eu tenho forças pra correr atrás do que eu preciso. Pode demorar. Posso errar a mão. Posso bater com a cara na porta mil vezes. Cair, me machucar, me quebrar em mil pedacinhos. Mesmo assim eu vou. E não adianta. A dor é minha e a cura quem tem sou eu.