Coisa boba essa que a gente tem de fingir estar distante. De se fazer de forte. De mostrar pro mundo que não se importa quando tudo o que se queria fazer era o contrário: gritar bem alto o quanto certas coisas, e pessoas, são importantes. Fingir não se importar é muito mais difícil, exige muito mais esforço. A verdadeira proeza não é enganar os outros com a pose de forte, mas conseguir enganar a si mesmo. E quem consegue, se sente vencedor. O dono do mundo por acreditar na sua própria mentira e tomá-la como verdade. Só que, no final das contas, forte mesmo é quem consegue ser fiel ao que se sente. Mesmo quando parece ridículo. Mesmo quando parece absurdo. Porque o que a gente realmente quer é estar perto de todos aqueles que a gente gosta. E admitir isso é coisa pra quem não tem medo.
A gente escolhe algumas pessoas. E quando escolhemos não tem mais volta. Queremos estar perto. Não importa o quanto essas pessoas nos magoem, ou o quanto nós magoamos essas pessoas. As pessoas que continuam ali, de um jeito ou de outro, depois de tudo, são aquelas que valem a pena. Aquelas que têm que estar lá.
E quando estão por perto, não há muito que se falar. Elas nos deixam seguras, mesmo fingindo não se importar. A verdade é que as barreiras que a gente cria não conseguem manter quem realmente importa longe. Mas uma hora a gente tem que escolher. Ou ficamos perdendo tempo traçando linhas imaginárias que bloqueiam nossos passos, ou decidimos atravessar Passar por cima. E perceber que a vista que está ali, bem na frente da nossa barreira imaginária, é tudo o que a gente queria ver. E é tão simples. Só o que temos que fazer é passar pro outro lado. Às vezes, basta abrir os olhos.
A gente escolhe algumas pessoas. E quando escolhemos não tem mais volta. Queremos estar perto. Não importa o quanto essas pessoas nos magoem, ou o quanto nós magoamos essas pessoas. As pessoas que continuam ali, de um jeito ou de outro, depois de tudo, são aquelas que valem a pena. Aquelas que têm que estar lá.
E quando estão por perto, não há muito que se falar. Elas nos deixam seguras, mesmo fingindo não se importar. A verdade é que as barreiras que a gente cria não conseguem manter quem realmente importa longe. Mas uma hora a gente tem que escolher. Ou ficamos perdendo tempo traçando linhas imaginárias que bloqueiam nossos passos, ou decidimos atravessar Passar por cima. E perceber que a vista que está ali, bem na frente da nossa barreira imaginária, é tudo o que a gente queria ver. E é tão simples. Só o que temos que fazer é passar pro outro lado. Às vezes, basta abrir os olhos.