Tenho uma dificuldade enorme pra falar de sentimentos. Dos meus, pra ser mais específica. Adoro escrever sobre, dar conselhos, mas falar de mim, não dá. Fico esquisita, falo um monte de coisas sem nexo que nem eu entendo, choro quando não encontro as palavras e tenho vontade de sumir. Dificilmente consigo dizer o que eu sinto. E agora, parece que ficou ainda mais difícil. Mesmo depois de bater com a cara na porta algumas vezes, de ver meus sonhos picados em mil pedacinhos eu não consegui perder a mania de acreditar nas pessoas. Tenho orgulho disso por que não foi tarefa das mais fáceis. Mas agora eu enfrento todos os dias um medo que eu não sei da onde vem. Uma insegurança que não se parece comigo.
Tenho um amigo meu, amigo-irmão na verdade, que diz que a minha cabeça tá estragada. Ele acha que eu não sei lidar com caras normais, legais, depois de me envolver com tantos doidos complicados. Coisinha estranha que é a cabeça da gente né? As pessoas colocam a gente pra baixo e a gente começa a acreditar. Porque será que é mais fácil acreditar na coisa ruim? A gente sempre lembra das dores primeiro do que das alegrias. Das ofensas primeiro do que dos elogios. E, no meu caso, assumo a culpa. Eu admito. Eu me deixei diminuir. Sorte, que uma hora cansa. Eu cansei faz tempo. E me quis de volta. Me levantei, colei meus padacinhos e fui. Segui em frente. Curei as feridas. Mas as cicatrizes estão aqui dentro.
Aí eu tropeço nas palavras. Fico insegura. Tenho ciúme bobo. Eu? Logo eu? Tudo bem, não dá pra fazer tudo certo sempre. Seria louco quem esperasse isso de qualquer pessoa. Mas gostar de mim não deve ser fácil. Meus momentos de insanidade alternados com os de perfeita normalidade devem dar um nó na cabeça mesmo. Mas eu me esforço. Eu juro. E sei que uma hora aprendo e a paciência que você tem comigo será recompensada.
Continuo romântica sim. Mas não quero um conto de fadas. Estou longe de ser uma princesa com bons modos e jamais agüentaria um príncipe que nunca erra. Preciso de um homem de carne e osso. Com defeitos chatices e fraquezas. Com histórias e cicatrizes como eu. Mas não vou mentir. Eu cansei de cuidar das pessoas. Agora quero que cuidem de mim pra variar. Talvez, nesse momento, eu esteja precisando mais de cuidados. De colo. E de um abraço que me segure bem forte e não me deixe escapar.
Tenho um amigo meu, amigo-irmão na verdade, que diz que a minha cabeça tá estragada. Ele acha que eu não sei lidar com caras normais, legais, depois de me envolver com tantos doidos complicados. Coisinha estranha que é a cabeça da gente né? As pessoas colocam a gente pra baixo e a gente começa a acreditar. Porque será que é mais fácil acreditar na coisa ruim? A gente sempre lembra das dores primeiro do que das alegrias. Das ofensas primeiro do que dos elogios. E, no meu caso, assumo a culpa. Eu admito. Eu me deixei diminuir. Sorte, que uma hora cansa. Eu cansei faz tempo. E me quis de volta. Me levantei, colei meus padacinhos e fui. Segui em frente. Curei as feridas. Mas as cicatrizes estão aqui dentro.
Aí eu tropeço nas palavras. Fico insegura. Tenho ciúme bobo. Eu? Logo eu? Tudo bem, não dá pra fazer tudo certo sempre. Seria louco quem esperasse isso de qualquer pessoa. Mas gostar de mim não deve ser fácil. Meus momentos de insanidade alternados com os de perfeita normalidade devem dar um nó na cabeça mesmo. Mas eu me esforço. Eu juro. E sei que uma hora aprendo e a paciência que você tem comigo será recompensada.
Continuo romântica sim. Mas não quero um conto de fadas. Estou longe de ser uma princesa com bons modos e jamais agüentaria um príncipe que nunca erra. Preciso de um homem de carne e osso. Com defeitos chatices e fraquezas. Com histórias e cicatrizes como eu. Mas não vou mentir. Eu cansei de cuidar das pessoas. Agora quero que cuidem de mim pra variar. Talvez, nesse momento, eu esteja precisando mais de cuidados. De colo. E de um abraço que me segure bem forte e não me deixe escapar.