Em um episódio de “Sex and the city”, a Carrie diz que se um homem toma uma atitude desesperada, tipo aparecer de madrugada na casa da namorada, mandar flores no trabalho ou fazer declarações de amor públicas, todo mundo acha romântico. Agora, se uma mulher fizer uma dessas coisas, todos, todos mesmo, inclusive as outras mulheres, acham simplesmente que ela é desesperada, louca ou psicopata.
Imediatamente lembrei de uma amiga minha. Uma vez, depois de uma baladinha, num momento de carência e bebedeira, ela apareceu na casa do cara que ela gostava. Era madrugada. O portão eletrônico estava fechado. Aí ela empurrou, abriu, e entrou. A porta da casa estava aberta, ela continuou e encontrou o irmão dele com uma menina. O cara tinha saído.
Logo na manhã seguinte ela me ligou contando o ocorrido. Como eu conhecia o cara, ela queria saber como ele reagiria quando soubesse. Eu disse que tinha certeza de que ele iria sumir do mapa. Depois ele me contou e disse que nunca mais queria ver a menina por que ela devia ser completamente louca. Olha, eu concordo que invadir a casa é meio demais mesmo. Mas ela não era louca. Nem psicopata. Era só uma menina normal passando por um momento esquisito. Uma menina normal e muito legal, diga-se de passagem.
Ele não concordou e disse que com certeza ela devia ser louca mesmo. Aí eu lembrei de algumas coisas que esse mesmo cara fez. Que colocam a atitude da menina no chinelo. Esse mesmo cara já foi capaz de gritar numa rodoviária lotada que uma menina era o amor da vida dele, já passou horas plantado num lugar por onde ele sabia que a menina passaria só pra olhar pra ela e sim, ele também já foi na casa dela de madrugada fazendo com que ela acordasse e tivesse que trocar de roupa para ir falar com ele.
Realmente não entendo por que fazemos essa diferença. Porque não adianta, a gente faz. Não é por mal. É cultura, costume. Sei lá. Mas como não sou muito dada a hábitos mal-explicados fica aqui meu protesto. E um clichê-necessário: a vida passa muito rápido para não vivermos tudo que há pra viver.
Imediatamente lembrei de uma amiga minha. Uma vez, depois de uma baladinha, num momento de carência e bebedeira, ela apareceu na casa do cara que ela gostava. Era madrugada. O portão eletrônico estava fechado. Aí ela empurrou, abriu, e entrou. A porta da casa estava aberta, ela continuou e encontrou o irmão dele com uma menina. O cara tinha saído.
Logo na manhã seguinte ela me ligou contando o ocorrido. Como eu conhecia o cara, ela queria saber como ele reagiria quando soubesse. Eu disse que tinha certeza de que ele iria sumir do mapa. Depois ele me contou e disse que nunca mais queria ver a menina por que ela devia ser completamente louca. Olha, eu concordo que invadir a casa é meio demais mesmo. Mas ela não era louca. Nem psicopata. Era só uma menina normal passando por um momento esquisito. Uma menina normal e muito legal, diga-se de passagem.
Ele não concordou e disse que com certeza ela devia ser louca mesmo. Aí eu lembrei de algumas coisas que esse mesmo cara fez. Que colocam a atitude da menina no chinelo. Esse mesmo cara já foi capaz de gritar numa rodoviária lotada que uma menina era o amor da vida dele, já passou horas plantado num lugar por onde ele sabia que a menina passaria só pra olhar pra ela e sim, ele também já foi na casa dela de madrugada fazendo com que ela acordasse e tivesse que trocar de roupa para ir falar com ele.
Realmente não entendo por que fazemos essa diferença. Porque não adianta, a gente faz. Não é por mal. É cultura, costume. Sei lá. Mas como não sou muito dada a hábitos mal-explicados fica aqui meu protesto. E um clichê-necessário: a vida passa muito rápido para não vivermos tudo que há pra viver.
5 comentários:
Engraçado né? Qdo a gente fica cheia de dedos perante uma situação, falam que não vamos à luta, qdo vamos, dizem que temos que ser discretas..aff..Hoje desenvolvi uma bela tática, vou a luta na moita...
Lindo texto amiga! Bjão!!
Eu ainda acho q foi o vento q ela pegou viu.... (Hahahaha...)Inesquecível.
Escrevaaaa mais e mais, sempre.
Beijo!
Ótimo texto!!!
Verdade mesmo!Eu continuo achando que devemos ser protagonistas de nossas próprias vidas, ao inves de ficar esperando, fazer acontecer!
Independente de ser rotulada de louca ou psicopata, como diz um texto que rola na internet " morre lentamente quem evita uma paixão!" Eu escolho viver! Sempre!
Beijo Mari
amei o texto....e concordo c vc....prefiro me arrepender pelo q fiz...e não pelo q deixei de fazer...bjus
certeza que foi o vento que sua amiga pegou no caminho... hahaha
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