quarta-feira, 28 de maio de 2008

... distância imaginária...

Coisa boba essa que a gente tem de fingir estar distante. De se fazer de forte. De mostrar pro mundo que não se importa quando tudo o que se queria fazer era o contrário: gritar bem alto o quanto certas coisas, e pessoas, são importantes. Fingir não se importar é muito mais difícil, exige muito mais esforço. A verdadeira proeza não é enganar os outros com a pose de forte, mas conseguir enganar a si mesmo. E quem consegue, se sente vencedor. O dono do mundo por acreditar na sua própria mentira e tomá-la como verdade. Só que, no final das contas, forte mesmo é quem consegue ser fiel ao que se sente. Mesmo quando parece ridículo. Mesmo quando parece absurdo. Porque o que a gente realmente quer é estar perto de todos aqueles que a gente gosta. E admitir isso é coisa pra quem não tem medo.

A gente escolhe algumas pessoas. E quando escolhemos não tem mais volta. Queremos estar perto. Não importa o quanto essas pessoas nos magoem, ou o quanto nós magoamos essas pessoas. As pessoas que continuam ali, de um jeito ou de outro, depois de tudo, são aquelas que valem a pena. Aquelas que têm que estar lá.

E quando estão por perto, não há muito que se falar. Elas nos deixam seguras, mesmo fingindo não se importar. A verdade é que as barreiras que a gente cria não conseguem manter quem realmente importa longe. Mas uma hora a gente tem que escolher. Ou ficamos perdendo tempo traçando linhas imaginárias que bloqueiam nossos passos, ou decidimos atravessar Passar por cima. E perceber que a vista que está ali, bem na frente da nossa barreira imaginária, é tudo o que a gente queria ver. E é tão simples. Só o que temos que fazer é passar pro outro lado. Às vezes, basta abrir os olhos.


5 comentários:

Anônimo disse...

Oi, Má!!!

Bom, pra variar vou repetir o que escrevo em todos os comentários...AMEI. Pronto. Simples assim...rs.
É a mais pura verdade...o mundo dá voltas...a gente vai acompanhando, e num desses "giros" revê muitos momentos, situações vividas e principalmente, pessoas que foram essenciais...e aí percebemos que elas SEMPRE serão essenciais. Independente do que aconteça, do tempo que passe, das voltas que o mundo dá...elas sempre estarão, de alguma maneira, próximas, como você ilustrou muuito bem.

Beijoss, saudadess!!
Ahh, tô em falta com o blog...rs...correriaa...mas logo atualizo!!!!

Anônimo disse...

Oi, Má!!!

Bom, pra variar vou repetir o que escrevo em todos os comentários...AMEI. Pronto. Simples assim...rs.
É a mais pura verdade...o mundo dá voltas...a gente vai acompanhando, e num desses "giros" revê muitos momentos, situações vividas e principalmente, pessoas que foram essenciais...e aí percebemos que elas SEMPRE serão essenciais. Independente do que aconteça, do tempo que passe, das voltas que o mundo dá...elas sempre estarão, de alguma maneira, próximas, como você ilustrou muuito bem.

Beijoss, saudadess!!
Ahh, tô em falta com o blog...rs...correriaa...mas logo atualizo!!!!

Anônimo disse...

Oi Mari!
Adorei o seu texto....
E tudo isso é a mais pura verdade. As vezes queremos ser mais fortes do que podemos e não admitimos certos sentimentos e certas fraquezas... Mas acho que ninguém consegue ser assim muito tempo. Uma hora ou outra é preciso "abrir os olhos", como você mesma disse, para perceber como conseguimos lidar com tudo isso numa boa...
E quando gostamos é assim mesmo, queremos cuidar e queremos as pessoas queridas por perto...
Beijos

Anônimo disse...

Mariana

Gostei muito do texto "distância imaginária" !!!

bjs.


Alfredinho Rela

Femme Chaotique disse...

a distância é um ponto de interrogação e o ponto, uma lacuna insensível na nossa vida..
é meio piegas esse lance de amar e amar e sempre amar, de se importar e de sofrer..
penso que o amor, em sua magnitude, nos escapa das mãos em sua dimensão... e, nesse ato de querer segura-lo, o transformamos na perfeita rima pra dor.
parabéns má, seu texto é no mínimo, quase um sussurro no ouvido..