Ela tira a roupa e se olha no espelho. O cabelo estava do jeito que ele deixou. A maquiagem borrada. O corpo dela ainda tinha o cheiro dele. E as marcas que ele deixou. Mas ela estava sozinha. Sozinha, no seu banheiro, olhando o próprio rosto no espelho. Tentando descobrir quem era. Quem ela era depois dele.
Então entrou no chuveiro e chorou baixinho. Se perguntou por que aquilo estava acontecendo. Por que é tão difícil se despedir. Por que as coisas têm que ser assim. Tão complicadas. Tão doloridas. Tão sem explicação.
Tirou a maquiagem. Lavou o cabelo, o corpo e deixou a água correr. Correr e lavar aquele sentimento estranho de não se encontrar mais.
Depois, voltou ao espelho. Se olhou, e não se encontrou. Só ele. Ele ainda estava lá. Banho definitivamente não lava a alma.
Então entrou no chuveiro e chorou baixinho. Se perguntou por que aquilo estava acontecendo. Por que é tão difícil se despedir. Por que as coisas têm que ser assim. Tão complicadas. Tão doloridas. Tão sem explicação.
Tirou a maquiagem. Lavou o cabelo, o corpo e deixou a água correr. Correr e lavar aquele sentimento estranho de não se encontrar mais.
Depois, voltou ao espelho. Se olhou, e não se encontrou. Só ele. Ele ainda estava lá. Banho definitivamente não lava a alma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário